
Como esse é meu primeiro post, acho que faz sentido começar descrevendo minha iniciação no swing.
Eu tinha 22 anos de idade e havia acabado de entrar em um relacionamento com uma menina que, para proteger sua identidade, chamarei de Sônia. Sônia era bem bonita, tinha 1,68 m de altura, cabelos longos e loiros, olhos claros, seios enormes e, como se isso tudo já não fosse o suficiente para comprovar que sempre fui um cara muito sortudo, devo mencionar que ela tinha também um apetite sexual invejável. Às vezes me pergunto se isso é uma característica comum da idade ou se a Sônia era meio taradinha mesmo. Sei lá! De qualquer forma, nosso namoro se resumia em ir ao cinema e transar.
Um belo dia, estávamos na minha casa assistindo a um filme pornô (a gente curtia assistir um pornô de vez em quando) que tinha uma cena onde rolava um ménage entre um homem e duas mulheres, quando inesperadamente ela me solta a seguinte frase: “Eu sempre tive vontade de fazer isso!” Não disse que sou um cara de sorte! É óbvio que fiquei muito excitado com aquela ideia, afinal qual moleque de 22 anos que não sonha em levar duas mulheres para cama ao mesmo tempo? Minha namorada havia basicamente dito que compartilhava do mesmo sonho, faltava só achar outra menina que se interessasse pela ideia. Infelizmente, essa tarefa se provou muito mais difícil do que parecia. Não conseguíamos imaginar nenhuma mulher do nosso circulo de amizades que fosse topar a proposta indecente, e depois de quebrarmos bastante a cabeça tentando escolher uma “vítima” chegamos à conclusão de que todas as nossas conhecidas eram muito caretas, e que convidar qualquer uma delas para um ménage seria bastante arriscado.

Alguns meses depois descobrimos um jornal (nessa época a internet era praticamente inexistente) que tinha um caderno completamente dedicado a anúncios eróticos. Coisas do tipo; “Mulher casada procura jovem solteiro e bem dotado para satisfazê-la nas tardes de segunda à sexta enquanto o marido está no trabalho.” Tem louco pra tudo nesse mundo! Foi nesse jornal que vimos um anúncio de uma festa swing que dizia: “Já pensou em fazer swing, mas não tem certeza? Festa nessa sexta-feira. Nenhuma pressão. Somente pessoas legais.” Já que até então nossa busca não tinha dado nenhum fruto, Sônia e eu decidimos que valeria a pena ir a essa festa. Quem sabe lá acharíamos a tal da menina para o ménage? Ligamos para o número listado e fomos entrevistados pelo telefone. O entrevistador fez questão de certificar-se que éramos realmente um casal e nos explicou algumas regras da festa e da “etiqueta do swing”, e só então nos deu o endereço de onde o evento aconteceria. Isso era provavelmente uma terça-feira e eu mal via a hora da sexta chegar. Nem dormi direito o resto da semana.

Finalmente o dia “D” chegou e fomos para a festa. O local era uma casa de dois andares, que tinha sido transformada em um clube de swing. No primeiro andar havia basicamente dois ambientes, uma sala de estar, e uma “boate” com uma pista de dança. No segundo andar havia três quartos e banheiros. Os casais, mais ou menos uns 25 de tudo quanto é faixa etária, se concentravam no primeiro andar conversando e se conhecendo, e quando rolava alguma química a galera ia se divertir em um dos quartos no segundo andar. A Sônia e eu ficamos bastante tempo batendo papo com outros dois casais mais ou menos da nossa idade que também estavam visitando uma festa de swing pela primeira vez. Todas as três mulheres do nosso pequeno grupo eram bissexuais ou, como era o caso da minha namorada, estavam curiosas para terem sua primeira experiência bi, então decidimos ir os seis para um quarto e ver no que dava. Chegando lá, as meninas iniciaram as festividades com beijos ardentes, muito sarro e sexo oral. Eventualmente nós homens começamos a participar da transa, até então cada um com sua respectiva namorada. A sensação de estar transando em um ambiente com outras pessoas ao redor é bem excitante e aguça simultaneamente seu lado exibicionista e voyeur. Com o tempo nós começamos as trocas de casais. Uma das meninas do grupo era linda e tinha um corpo escultural e eu acabei transando com ela por um bom tempo enquanto observava minha namorada dando para outro cara do meu lado. Foi nesse momento que percebi que assistir a sua companheira transando com outra pessoa, principalmente quando o tesão do momento faz com que ela se entregue ao ato, é uma experiência única. É muito foda!
Enfim, já faz muito tempo que isso tudo aconteceu e muitos dos detalhes já não me vem à memória, mas resumindo foi isso aí. Fomos até o clube, conhecemos outros casais interessantes, minha namorada adorou sua primeira experiência bissexual e nós participamos de nossa primeira suruba. No geral, apesar da nossa falta de experiência, foi um momento bem agradável para ambos, e durante os dois anos de namoro que sucederam essa primeira vez, nós visitamos casas de swing sempre que possível. São muitas histórias pra contar, e eu pretendo contá-las. Até a próxima!